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Artículos

v. 11 n. 2 (2020)

A questão da forma na estética de Luigi Pareyson

Enviado
março 20, 2020
Publicado
2020-12-16

Resumo

Uma questão fundante na Estética de Luigi Pareyson é o caráter ontológico da forma formante. Esse caráter está fundamentado no seguinte princípio: a ontologicidade da forma formante, está na ação de inventividade, não está num estado estático. Para o filósofo da formatividade é nessa ação criativa, ontológica, perseverante que o artista inventa o modo de fazer, singular da forma formante. Este modo singular de fazer faz a obra de arte desabrochar como forma formada. Nesse artigo tentaremos mostrar que tanto a invenção do modo de fazer quanto à obra da qual se tem imagem ratificam a singularidade da forma formante. Se, o inventor faz a obra ao mesmo tempo em que inventa a forma formada, a forma justa, não se trata de passividade, nem de inércia, mas de uma ação de inventividade. Assim sendo, pode-se dizer que a pessoalidade do artista não se separa da forma formante, ao contrário, ressalta a inseparabilidade dos conceitos de fazer/inventarforma formante e de pessoa, sem, contudo, afetar nem a unidade, nem a identidade da obra.

Referências

PAREYSON, Luigi. Estetica. Teoria della Formatività. Bompiani, Milão, 2005.
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DA SILVA URIBE, Íris Fátima. Fazer – Inventar – Encontrar. A Tese Fundamental da Estética de Luigi Pareyson. Paco Editorial, Junduaí (SP), 2014.
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