Luis Uribe Miranda, Chileno. Doutor em Filosofia pela Università degli Studi di Torino, Itália. Pós-doutorado em Filosofia pela Università degli Studi di Torino, Itália. Pós-doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil. Atualmente é Professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Professor permanente do Programa de Mestrado Acadêmico em Filosofia (PPGFil-UFMA) e do Mestrado Profissional em Filosofia da Universidade Federal do Maranhão (Prof-Filo/UFMA) e Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Filosofia Italiana (GEPFIT), Brasil.
Arthur Miranda Furtado, Brasileiro. Possui Licenciatura em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Foi bolsista de Programa Institucional de Iniciação cientifica (PIBIC-UFMA). Atualmente é pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Filosofia Italiana (GEPFIT) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Brasil.
O presente artigo apresenta a tese segundo a qual o pensamento fraco e a vocação niilista da hermenêutica de Gianni Vattimo, ao contrário das críticas e incompreensões sofridas, não implica necessariamente a assunção, defesa e proposta de uma irracionalidade filosófica e hermenêutica. Com base em uma hermenêutica dos textos do filósofo italiano, evidencia-se que as críticas ao irracionalismo são contestadas pelo autor, contudo, como toda filosofia, é necessário aprofundar e refletir sobre as implicações que essa filosofia tem para a própria filosofia e a hermenêutica hodierna. Os conceitos de pensamento e racionalidade hermenêutica são os eixos sobre os quais a filosofia de Gianni Vattimo é analisada e refletida filosoficamente nesse artigo.
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