Ir al menú de navegación principal Ir al contenido principal Ir al pie de página del sitio

Artículos

Núm. 17 (2024): Foucault: 40 años después

Michel Foucault en las memorias del Grupo Porto Alegre: sobre la incursión del pensamiento del filósofo francés en la investigación educativa brasileña

DOI
https://doi.org/10.5281/zenodo.14548977
Enviado
diciembre 23, 2024
Publicado
2024-12-23

Resumen

Este artículo examina las formas en que las teorías de Michel Foucault han sido recibidas en la investigación educativa brasileña, destacando las diversas interpretaciones y aplicaciones de sus ideas. La discusión se divide en tres áreas principales de recepción. La primera área se centra en los efectos de la publicación brasileña de “Disciplinar y castigar”, que contribuyó a etiquetar a Foucault como un “teórico del poder”. La segunda área discute la reinterpretación de la obra de Foucault por parte del Grupo Porto Alegre, que ha sido fundamental para fomentar una nueva comprensión y difundir los estudios foucaultianos en Brasil. La tercera área revisa el trabajo académico actual que explora temas como el neoliberalismo, el currículo, la educación y la enseñanza. En resumen, este artículo tiene como objetivo proporcionar una visión completa del impacto de Foucault en la investigación educativa brasileña, al tiempo que reconoce que abordar el alcance total de su trabajo es un desafío. En última instancia, argumenta que las teorías foucaultianas son herramientas valiosas para quienes se dedican a la investigación educativa que va más allá de los marcos establecidos.

Citas

  1. ABBAGNANO, Nicola. Utilitarismo. Martins Fontes, São Paulo, 2007.
  2. ALBUQUERQUE JR, Durval Muniz de. Vozes sem rosto, sombrias silhuetas: A contribuição da publicação do livro Vigiar e Punir de Michel Foucault para a historiografia brasileira. n.d., 1-10.
  3. AQUINO, Julio Groppa. “O pensamento como desordem: repercussões do legado Foucauldiano.” In Pro-Posições, no. 74, vol. 25, 2014, 15-21.
  4. BURBULES, Nicholas C.; RICE, Suzanne. “Diálogo Entre as Diferenças: Continuando a Conversação.” In SILVA, Tomaz Tadeu. (Ed.). Teoria educacional critica em tempos pós-Modernos. Artes Médicas, Porto Alegre, 1993, 173-204.
  5. CHERRYHOLMES, Cleo H. “Um Projeto Social para o Currículo: Perspectivas Pós-estruturais.” In SILVA, Tomaz Tadeu. (Ed.). Teoria educacional critica em tempos pós-Modernos. Artes Médicas, Porto Alegre, 1993, 143-172.
  6. COSTA, Marisa Vorraber. “Elementos para uma crítica das metodologias participativas de pesquisa.” In VEIGA-NETO, Alfredo (Ed.). Critica pós-estruturalista em educação. Sulina, Porto Alegre, 1995, 109-158.
  7. DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo. Ensaio sobre a sociedade neoliberal. Boitempo, São Paulo, 2016.
  8. DARDOT, Pierre et al. A escolha da guerra civil: uma outra história do neoliberalismo. Editora Elefante, 2021.
  9. DELEUZE, Gilles. Foucault. Les Éditions de Minuit, Paris, 1986.
  10. DREYFUS, Hubert; RABINOW, Paul. Michel Foucault: Beyond Structuralism and Hermeneutics. University of Chicago Press, Chicago, 1982.
  11. FABIS, Camila da Silva. Efeitos da implementação do (novo) ensino médio: flexibilidade, entretenimento e a emergência de um currículo letificado. Doctoral thesis, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2023.
  12. FICO, Carlos. “Ditadura militar brasileira: aproximações teóricas e historiográficas.” In Revista Tempo e Argumento, no. 20, vol. 9, 2017, 5-74.
  13. FISCHER, Rosa Maria Bueno; VEIGA-NETO, Alfredo. “Foucault, um diálogo.” In Educação & Realidade, vol. 29, no. 1, 2004, 7-26.
  14. FOUCAULT, Michel. A sociedade punitiva: curso no Collège de France (1972-1973). Trans. I. Benedetti. Martins Fontes, São Paulo, 2015.
  15. FOUCAULT, Michel. Nascimento da Biopolítica. Curso no Collège de France (1978-1979). Martins Fontes, São Paulo, 2008.
  16. GADELHA, Sylvio. “Governamentalidade neoliberal, Teoria do Capital Humano e Empreendedorismo.” In Educação & Realidade, vol. 34, no. 2, 2009, 177.
  17. GALLO, Silvio. “Editorial: “O ‘efeito Foucault’ em Educação”.” In Pro-Posições, no. 74, vol. 25, 2014, 15-21.
  18. GALLO, Silvio. “Foucault. (Re)pensar a educação.” In RAGO, Margareth; VEIGA-NETO, Alfredo. Figuras de Foucault. 2nd ed., Autêntica, Belo Horizonte, 2008, 253-260.
  19. GOMES, Fábio Guedes. “Conflito social e welfare state: Estado e desenvolvimento social no Brasil.” In Revista de Administração Pública, vol. 40, 2006, 201-234.
  20. GONDRA, José Gonçalves. “Foucault no Brasil: reflexões sobre circulação, difusão e apropriação.” In Revista Advir, Asduerj no. 20, 2006, 89-97.
  21. LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa. O neoliberalismo em ataque ao ensino público. Boitempo, São Paulo, 2019.
  22. MORAES, Antônio Luiz de. Pensar com Foucault: a indomabilidade do pensamento. In Clarice Salete Traversini; Elí Terezinha Henn Fabris; Haroldo de Resende; Sílvio Gallo (Eds.). Alfredo Veiga-Neto: modos de ser e pensar junto com Michel Foucault. Pedro & João Editores, São Carlos, 2022, 531p.
  23. MOTTA, Rodrigo Patto Sá. “A ditadura nas universidades: repressão, modernização e acomodação.” In Cienc. Cult., vol. 66, no. 4, São Paulo, 2014, 21-26.
  24. OGIBA, Sonia. “A produção do conhecimento didático e o pós-estruturalismo: potencialidades analíticas.” In VEIGA-NETO, Alfredo José (Ed.). Critica pós-estruturalista e educação. Sulina, Porto Alegre, 1995, 231-244.
  25. PARAISO, Marlucy Alves. “Pesquisas pós-críticas em educação no Brasil: esboço de um mapa.” In Caderno de Pesquisa, vol. 34, no. 122, 2004, 283-303.
  26. PETRINI, Silvane Gema Mocellin. Nas tramas do empreendedorismo: a emergência de novos sujeitos na/da educação. Master’s thesis, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.
  27. PIGNATELLI, Frank. “Que Posso Fazer? Foucault e a Questão da Liberdade e da Agência Docente.” In SILVA, Tomaz Tadeu. (Ed.). O sujeito da Educação: estudos Foucauldianos. Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro, 1994, 127-154.
  28. RAGO, Margareth; VEIGA-NETO, Alfredo. Para uma vida não-facista. Autêntica Editora, Belo Horizonte, 2009.
  29. SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Autores Associados, Campinas, 2008.
  30. SILVA, Tomaz Tadeu da. “Mapeando a [complexa] produção teórica educacional.” In Currículo sem Fronteiras, vol. 2, no. 1, 2002, 5-14.
  31. THOMAZ, Rafaela Silva. Aprender a Língua Inglesa: um imperativo para o sujeito empreendedor de si. Master’s thesis, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2018.
  32. VEIGA-NETO, Alfredo. Foucault & a Educação. 2nd ed., Autêntica, Belo Horizonte, 2007.
  33. VEIGA-NETO, Alfredo. “O currículo e seus três adversários: os funcionários da verdade, os técnicos do desejo, o fascismo.” In RAGO, Margareth; VEIGA-NETO, Alfredo (Eds.). Para uma vida não-facista. Autêntica Editora, Belo Horizonte, 2009, 13-26.
  34. VEIGA-NETO, Alfredo; LOPES, Maura Corcini. “Há teoria e método em Michel Foucault? Implicações educacionais.” In CLARETO, Sônia Maria; FERRARI, Anderson (Eds.). Foucault, Deleuze & Educação. UFJF, Juiz de Fora, 2010, 33-47.
  35. VEIGA-NETO, Alfredo (Ed.). Critica pós-estruturalista e educação. Sulina, Porto Alegre, 1995.
  36. VIEIRA, Ney. “A dupla vinda de Foucault ao Brasil.” In Itinerários — Revista de Literatura, no. 9, 1996, 81-89.